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Cirurgia Geral | Laparoscopia | Hepatobiliar
Definição – proliferação anormal das células do estômago. Existem diferentes tipos de câncer gástrico, variando de acordo com a célula e o local da lesão.
Epidemiologia – Um dos mais comuns no mundo. Segundo em causa de morte relacionada a câncer.
Fatores de Risco – Infecção pela H. Pylori, Dieta rica em Sal, Dieta rica em frituras e alimentos embutidos, Etilismo, Tabagismo, Obesidade, Cirurgia gástrica prévia, Gastrite atrófica (doença autoimune), história familiar, entre outros.
Sintomas – Inicialmente assintomáticos ou inespecíficos. Vão variar com a localização e extensão da lesão. Podem estar presentes: Dor epigástrica, Perda de peso, disfagia (dificuldade para engolir), plenitude pós-prandial (saciedade precoce), fadiga (anemia), náuseas, anorexia.
Diagnóstico – Endoscopia digestiva alta com biópsia, exames de imagem (tomografia/ressonância).
Tratamento – De acordo com o tipo e o estágio da doença, podendo ser por endoscopia, cirurgia, quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
Definição – Lesões causadas pela agressão ácida do suco gástrico na mucosa do estômago ou duodeno.
Epidemiologia – Mais frequente em países com alta incidência de infecção por H. Pylori, com sua incidência e taxas de complicações aumentando com a idade e principalmente em homens.
Fatores de Risco – Infecção por H. Pylori, uso de antiinflamatórios não-esteróidais, Tabagismo, Etilismo, fatores genéticos, fatores psicológicos.
Sintomas – Assintomáticos ou sintomas pouco específicos. Dor epigástrica, tipo azia ou queimação, perda do apetite, náuseas. Alguns sinais ou sintomas podem surgir com a complicação, tais como sangramentos, dor abdominal súbita e de grande intensidade (perfuração).
Diagnóstico – Endoscopia digestiva alta.
Tratamento – Casos não complicados, normalmente são tratados com medicamentos e mudança de hábitos. Casos complicados podem precisar de tratamento endoscópico ou cirúrgico.
Definição – Proliferação anormal das células do intestino. Podendo ter relação com síndromes hereditárias ou ser esporádico.
Epidemiologia – Segundo câncer mais comum em mulheres e o terceiro em homens.
Incidência vem aumentando em pacientes mais jovens (<50 anos). Taxa de mortalidade ainda é alta, apesar de apresentar declínio nos últimos anos.
Fatores de Risco – História familiar, etilismo, tabagismo, dieta rica em carne vermelha, sedentarismo, obesidade, idade (>40 anos), presença de doença inflamatória intestinal, polipose familiar, entre outros.
Sintomas – Pode ser assintomático, principalmente em estágios iniciais. Pode apresentar sangramentos com exteriorização nas fezes ou em grande quantidade. Dor abdominal e dificuldade para evacuação com obstrução intestinal também podem surgir.
Rastreamento – Colonoscopia indicada em pacientes acima de 45 anos, ou antes, de acordo com os fatores de risco presentes.
Diagnóstico – Colonoscopia com biópsia. Exames de imagem (tomografia/ressonância) podem mostrar a lesão assim como avaliar lesões em outros órgãos (metástases). Marcadores tumorais também podem auxiliar.
Tratamento – Vai variar de acordo com a localização, o estágio local do tumor e se apresenta lesões à distância. A conduta terapêutica pode ser por colonoscopia, cirurgia, quimioterapia, imunoterapia e radioterapia. Normalmente estes tumores são tratados em conjunto com diversas especialidades, em uma sequência, dependendo do seu estágio.
Definição – Ocorre quando o fluxo normal do intestino é interrompido. O seu manejo vai depender da causa da obstrução, da gravidade e do local onde acontece.
Epidemiologia – Obstrução do intestino delgado é a mais comum, mas a obstrução do intestino grosso também pode acorrer (25% dos casos de obstrução intestinal).
Patofisiologia – A obstrução pode ser funcional ou mecânica, parcial ou total, aguda ou crônica.
Fatores de Risco – Cirurgia abdominal prévia (bridas ou aderências), cirurgia intestinal prévia (estreitamento de anastomose), neoplasias (obstrução mecânica), doença inflamatória intestinal, hérnias de parede abdominal, constipação crônica (fecaloma), radioterapia abdominal, distúrbios hidroeletrolíticos, entre outros.
Sintomas – Vai depender do grau, do local e da causa de obstrução. Podem estar presentes distensão abdominal, náuseas e vômitos, parada de eliminação de flatos e fezes e dor abdominal.
Diagnóstico – Através de história e exame físico, associado a exames de imagem (tomografia).
Tratamento – Cerca de 60-85% se resolvem sem cirurgia, com medidas terapêuticas clínicas, como dieta zero, passagem de sonda no estômago para denagem e descompressão, além de medicamentos. Porém, pode se apresentar como uma urgência cirúrgica ou dependendo da causa, ser resolvida apenas com procedimentos, seja colonoscópico ou cirúrgico. Extremamente importante a avaliação do cirurgião desde o início do quadro.
Definição – Divertículo é uma estrutura em forma de bolsa, que se forma na parede do intestino em regiões de fragilidade da camada muscular. Doença Diverticular é a presença dessas saculações na parede do intestino, apresentando sintoma ou não. Diverticulite é a inflamação do divertículo, sendo uma complicação da doença Diverticular.
Epidemiologia – Mais comum nos países desenvolvidos do ocidente, acometendo homens e mulheres igualmente, com aumento de sua incidência de acordo com a idade (20% em pacientes abaixo de 40 anos, chegando a 60% nos pacientes acima de 60anos).
Fatores de Risco – Dieta rica em gordura e carne vermelha e pobre em fibras, sedentarismo, obesidade. Tabagismo está associado ao aumento da taxa de complicação.
Sintomas – Normalmente assintomáticos, sendo os sintomas mais relacionados as complicações como o sangramento ou a inflamação (diverticulite).
Diagnóstico – Normalmente através de exames para outras patologias, como colonoscopia ou imagem (tomografia/ressonância). Para as complicações o diagnóstico comumente é realizado pela história e exame físico associado a exames de imagem.
Tratamento – Para doença diverticular em si, não há tratamento específico. Recomenda-se aumento do consumo de fibras e ingesta hídrica, na tentativa de prevenir novos divertículos e complicações dos existentes. O tratamento será direcionado às complicações, podendo ser clínico, com medicações, ou cirúrgico, dependendo da gravidade das mesmas.
Definição – É a inflamação aguda do Apêndice, normalmente causada por sua obstrução.
Epidemiologia – É a emergência abdominal cirúrgica mais comum no mundo. Levemente mais frequente em homens e mais comum em adultos jovens. Estima-se que 1 a cada 10 pessoas terá apendicite aguda no curso de sua vida.
Sintomas – Dor abdominal é o sintoma mais comum, podendo iniciar de forma difusa, localizando posteriormente no quadrante inferior direito do abdômen. Náuseas, vômitos, anorexia e febre podem estar presentes. A sintomatologia da apendicite pode ser bastante variável, sendo os descritos acima, os mais comuns.
Diagnóstico – Através da história e do exame físico, associado a exames laboratoriais (sangue) e de imagem (tomografia).
Tratamento – O mais recomendado é o início de antibiótico venoso e cirurgia para retirada do apêndice. Dependendo da gravidade do quadro, outros procedimentos cirúrgicos podem ser indicados.
– Gastrectomia Total aberta ou laparoscópica.
– Gastrectomia Sub-total aberta ou laparoscópica.
– Gastrostomia cirúrgica.
– Colectomia total aberta ou laparoscópica.
– Colectomia parcial (direita, transverso, esquerda) aberta ou laparoscópica.
– Retossigmoidectomia aberta ou laparoscópica.
– Enterectomia aberta ou laparoscópica.
– Colostomia.
– Jejunostomia.
– Reconstrução de trânsito intestinal aberta ou laparoscópica.
– Apendicectomia aberta ou laparoscópica.
Definição – O câncer no fígado pode ocorrer de duas formas. Pode ser primário, sendo originado por alterações nas células do próprio órgão, como o hepatocarcinoma e o colangiocarcinoma ou secundário (metastático) sendo originado em outro órgão, atingindo o fígado posteriormente.
Epidemiologia – O mais comum são os tumores metastáticos, principalmente originários do intestino grosso. Dentre os tumores primários, o hepatocarcinoma corresponde a, aproximadamente, 80% dos casos
Fatores de Risco – Falando sobre o hepatocarcinoma, o principal fator de risco é a cirrose hepática, estágio irreversível de dano hepático. Obesidade, o tabagismo, uso de anabolizantes e algumas toxinas e medicamentos também estão associados.
Sobre o Colangiocarcinoma, as doenças biliares, causando inflamação das vias biliares, são os principais fatores de risco.
Sintomas – Normalmente são sintomas inespecíficos ou relacionados a doença de base. Podem estar presentes dor abdominal, massa palpável, perda de peso, fadiga, mal-estar, icterícia (pele e olhos amarelados) e ascite (acúmulo de líquido no abdômen)
Diagnóstico – Feito através de exames de imagem, como o ultrassom, a tomografia ou a ressonância, associado a exames de sangue e biópsia da lesão.
Tratamento – Muito importante a avaliação multidisciplinar na tomada de decisão para o melhor tratamento. De acordo com o diagnóstico e o estágio da doença e as condições clínicas do paciente, o tratamento será indicado, podendo variar desde medicamentos (quimioterapia/imunoterapia) e terapias locais (ablação/embolização) até procedimento cirúrgicos e o transplante hepático.
Existem alguns tumores benignos que podem se desenvolver no fígado. O tratamento deles vai depender dos sintomas apresentados, da localização e tamanho do tumor, além do potencial de malignização. Pode ser indicado desde a observação clínica, com exames de imagem periódicos, até a retirada cirúrgica da lesão ou de parte do fígado.
A seguir, vou falar sobre os principais tumores benignos, que podem se desenvolver no fígado.
Hemangioma hepático: é o tipo mais comum de tumor benigno do fígado, podendo acometer até 20% da população. É considerado uma malformação vascular congênita e normalmente se apresenta como um pequeno nódulo assintomático. Pode ocorrer em ambos os sexos, mas é mais frequente em mulheres. Normalmente são identificados incidentalmente em exames de imagem realizados por outras razões e não requerem tratamento nem acompanhamento na maioria dos casos. A retirada cirúrgica da lesão é indicada quando o hemangioma é muito volumoso, causando desconforto ou compressão de outro órgão, ou quando se associa à uma alteração da coagulação (Síndrome de Kasabach-Merritt).
Hiperplasia nodular focal (HNF): é o segundo tumor benigno mais comum. Assim como o hemangioma, também pode ocorrer em ambos os sexos, mas é muito mais frequente em mulheres, entre 20 e 50 anos, o que sugere uma associação com hormônios femininos. Também é assintomático na maioria dos casos, sendo identificado em exames de imagem realizados por outros motivos. O tratamento cirúrgico é indicado para os tumores muito grandes, que causam sintomas, ou quando existe dúvida diagnóstica.
Adenoma hepático: é o terceiro tumor benigno mais comum do fígado. Acomete principalmente mulheres (90% dos casos) em idade fértil, tendo uma grande associação com o uso de anticoncepcionais orais. A maioria das lesões não causa sintomas, mas eventualmente pode ocorrer rompimento e sangramento do tumor, sendo indicado o tratamento cirúrgico. Lesões maiores que 5 cm apresentam um potencial maior de malignização e degeneração para hepatocarcinoma, por isso devem ser avaliadas cuidadosamente para ressecção cirúrgica.
Definição – Órgão localizado atrás do estômago, tendo função de produção de hormônios e suco pancreático para auxiliar a digestão. O câncer de pâncreas pode se originar tanto nas células hormonais quanto nas ductais (adenocarcinoma).
Epidemiologia – O adenocarcinoma é o tipo mais comum. Sua incidência aumenta com a idade, sendo raro antes dos 45 anos. Mais comum em homens, e em países industrializados. Por seu diagnóstico normalmente tardio, apenas 15-20% são ressecáveis ao diagnóstico, sendo a cirurgia o único tratamento potencialmente curativo para doença.
Fatores de Risco – Tabagismo, obesidade, sedentarismo, dieta rica em gordura saturada e carne vermelha, resistência a insulina, fatores hereditários, pancreatite crônica e cistos pancreáticos.
Sintomas – Dor abdominal, perda de peso, diarreia persistente, icterícia (cor amarela em pele e olhos) podem estar presentes.
Diagnóstico – Sugerido através de exames de sangue e imagem (tomografia ou ressonância) e confirmado por biópsia (por endoscopia, radiologia ou cirúrgica)
Tratamento – Como todo câncer, o tratamento vai variar de acordo com o estágio da doença, a localização no órgão e a clínica do paciente. Podendo ser através de medicamentos (quimioterapia/imunoterapia), radioterapia ou cirurgia. O mais comum é um trabalho multidisciplinar envolvendo diversas terapêuticas em estágios diferentes.
Definição – São lesões de conteúdo líquido, que vem sendo cada vez mais diagnosticadas pelo aumento e melhora dos exames de imagem abdominais. A importância está na definição diagnóstica entre cistos benignos e cistos com potencial de malignidade, indicando tratamento cirúrgico. Por isso vou focar nos cistos pancreáticos neoplásicos.
Epidemiologia – Entre 40-50% são achados em exames para outras patologias. Mais comum a partir dos 50 anos e mais comuns em mulheres.
Classificação – Podem ser de 4 tipos: Seroso, Mucinoso, Papilar intraductal e Sólido pseudopapilar. Sendo o seroso o de menor risco e os demais de risco moderado a alto para malignidade, dependendo de alguns fatores a serem avaliados.
Sintomas – Comumente assintomáticos, podem estar presentes dependendo do tamanho e da localização no pâncreas. Dor ou desconforto abdominal, massa palpável, pancreatite, perda de peso, dificuldade de esvaziamento gástrico e icterícia podem estar presentes.
Diagnóstico – Exames de imagem abdominal (Tomografia/Ressonância magnética), Ultrasom endoscópico com punção aspirativa e exames laboratoriais
Tratamento – Como visto acima, é importante o diagnóstico do tipo de lesão para guiar o tratamento. Caso seja uma lesão com potencial para malignidade e o paciente esteja em boas condições clínicas, a ressecção cirúrgica está indicada, sendo o único tratamento curativo.
Definição – Inflamação aguda ou crônica do pâncreas.
Etiologia – Existem algumas condições relacionadas a pancreatite, mas as causas mais comuns são cálculos biliares ou abuso de álcool.
Sintomas – Dor abdominal, principalmente na parte superior do mesmo e vômitos.
Diagnóstico – História e exame físico, associado a exames de sangue e imagem.
Tratamento – O tratamento mais comum para pancreatite é clínico, mas o procedimento cirúrgico pode estar indicado, normalmente quando a causa são cálculos biliares, ou quando há complicações como infecção e necrose pancreática, além de falha do controle da dor, nos casos de pancreatite crônica.
Definição – Formações sólidas no interior da vesícula biliar, similares a uma pedra, variando na composição (80% formados por colesterol) e no tamanho, podendo causar sintomas e/ou complicações.
Epidemiologia – Presentes em 10-20% da população, aumentando sua incidência com a idade.
Fatores de Risco – Sexo feminino, Idade, história familiar, gravidez, diabetes, obesidade, rápida perda de peso (cirurgia bariátrica), algumas medicações, doenças hepáticas e hemolíticas.
Sintomas – 80% são assintomáticas. 20% apresentam sintomas em algum momento, podendo ser leves, moderados ou graves (complicações). O mais comum é uma dor ou desconforto abdominal à direita, associado a náuseas, com relação a alimentação, principalmente gordurosa (cólica biliar).
Complicações – A mais comum é a colecistite aguda, que é a inflamação da vesícula pela obstrução do ducto cístico pelo cálculo. Outras possíveis complicações estão relacionadas com a passagem do cálculo da vesícula para outro sítio, como a via biliar, ou o intestino causando Colangite aguda, pancreatite aguda ou obstrução intestinal.
Um outro fator importante é que cálculo na vesícula é fator de risco para Câncer de Vesícula Biliar.
Diagnóstico – Ultrassom
Tratamento – Único tratamento curativo é o cirúrgico, com a remoção da vesícula biliar. A indicação será individualizada de acordo com as características dos cálculos, a presença de sintomas e o estado clínico do paciente.
Definição – Cólica biliar é a dor causada pela contração da vesícula biliar que contém cálculos, forçando-o contra a sua parede ou o ducto cístico, aumentando a pressão intravesicular.
Epidemiologia – Presentes entre 10-20% dos pacientes que possuem cálculos.
Fatores de Risco – Pode estar associada a alimentação gordurosa como gatilho, sendo mais comum à noite.
Sintomas – Dor no quadrante superior direito do abdômen, associado a náuseas. Comumente de duração menor que 6 horas, sendo chamada de refratária quando extrapola este tempo.
Diagnóstico – História e exame físico. Exames de imagem são importantes para descartar outras causas e/ou complicações e para o diagnóstico de litíase biliar, caso não tenha sido feito antes.
Tratamento – A cólica biliar normalmente se resolve com tratamento clínico, com uso de analgésicos e anti-inflamatórios, porém se refratária, o procedimento cirúrgico está indicado, com a remoção da vesícula biliar por via laparoscópica.
Definição: Inflamação aguda da vesícula biliar, mais comumente causada pela obstrução do ducto cístico por cálculos biliares, sendo a complicação mais comum dos mesmos, atingindo 10-20% dos pacientes portadores de cálculos sintomáticos.
A Colecistite aguda pode surgir em pacientes sem pedras na vesícula, porém mais raramente, somando 5-10% dos casos.
Sintomas – O Quadro clássico é de dor no quadrante superior direito do abdômen, associado a febre e vômitos. A dor pode surgir também na região epigástrica (boca do estômago), dorso e ombro direito. Nos quadros mais graves ou com outras complicações, a dor pode ser difusa e o paciente pode se apresentar com icterícia além de alterações nas funções de outros órgãos.
Diagnóstico – História e exame físico, associado a exames de imagem (Ultrassom) e sangue normalmente são suficientes para o diagnóstico. Nos casos de dúvidas ou complicações, outros exames de imagem podem ser necessários, como a tomografia ou ressonância.
Tratamento – Retirada da vesícula biliar por via laparoscópica. Em alguns casos graves (com complicações) ou em pacientes clinicamente instáveis, a cirurgia pode ser postergada sendo o tratamento clínico, endoscópico e/ou percutâneo utilizado em um primeiro momento.
Definição – Dilatações císticas na árvore biliar, que podem ser únicas ou múltiplas, tanto intra quanto extra hepáticas. Estão relacionadas a complicações como estreitamentos, infecções, formação de cálculos, pancreatite, ruptura, cirrose e são fatores de risco para câncer (aumenta a incidência com o tempo). São classificados em 6 tipos.
Epidemiologia – Mais comuns em mulheres e nos países Asiáticos. Normalmente diagnosticados na infância.
Sintomas – Comumente diagnosticados antes dos 10 anos de idade, os sintomas mais comuns são dor abdominal, icterícia e massa abdominal palpável. No adulto os sintomas estão mais relacionados com possíveis complicações. Nos pacientes assintomáticos, são diagnosticas por exames de imagem feitos para outras patologias.
Diagnóstico – Através de exames de imagem (ultrassom, tomografia, ressonância), podendo ser indicado exame mais invasivos, como colangiopancreatografia retrograda (CPRE) ou o ultrassom endoscópico.
Tratamento – Vai depender do tipo e da localização dos cistos. Comumente tem indicação cirúrgica, devido aos sintomas e ao risco de malignização, podendo estar indicado, inclusive, o transplante hepático.
– Hepatectomias anatômicas
– Hepatectomias Atípicas
– Hepatectomias Laparoscópicas
– Transplante hepático
– Duodenopancreatectomia
– Pancreatectomia corpo/caudal ou Distal
– Pancreatectomia Total
– Pancreatectomias Laparoscópicas
– Colecistectomia Laparoscópica
– Ressecção de via biliar
– Derivação Biliodigestiva
Definição – Hérnia consiste na passagem de um ou mais órgãos através de um orifício (natural ou adquirido) por enfraquecimento ou ruptura da parede abdominal. A hérnia umbilical ocorre na região da cicatriz umbilical.
Fatores de Risco – As principais causas que levam ao aparecimento das hérnias da parede abdominal estão relacionadas com o aumento da pressão intra-abdominal (obesidade, gravidez, atividade física, problemas respiratórios crônicos, entre outros) e a presença de doenças ou fatores genéticos que contribuem para uma maior fragilidade da parede muscular e do tecido conjuntivo da parede do abdômen. ⠀
Sintomas – Dor na região da hérnia (principalmente ao esforço físico, mas podendo ocorrer no repouso);⠀
▪ Abaulamento no local da hérnia (sendo redutível ou não);⠀
▪ Parada de eliminação de gases e/ou fezes
Diagnóstico – O diagnóstico é feito baseado na história, no exame físico e, caso necessário, algum exame de imagem, mais comumente o ultrassom.
Tratamento – A hérnia não possui tratamento clínico e nem melhora espontaneamente, sendo o único tratamento efetivo, com alta chance de cura, a intervenção cirúrgica.
Definição – Hérnia consiste na passagem de um ou mais órgãos através de um orifício (natural ou adquirido) por enfraquecimento ou ruptura da parede abdominal. A hérnia epigástrica ocorre na região acima do umbigo (boca do estômago).
Fatores de Risco – As principais causas que levam ao aparecimento das hérnias da parede abdominal estão relacionadas com o aumento da pressão intra-abdominal (obesidade, gravidez, atividade física, problemas respiratórios crônicos, entre outros) e a presença de doenças ou fatores genéticos que contribuem para uma maior fragilidade da parede muscular e do tecido conjuntivo da parede do abdômen. ⠀
Sintomas – Dor na região da hérnia (principalmente ao esforço físico, mas podendo ocorrer no repouso);⠀
▪ Abaulamento no local da hérnia (sendo redutível ou não);⠀
▪ Parada de eliminação de gases e/ou fezes
Diagnóstico – O diagnóstico é feito baseado na história, no exame físico e, caso necessário, algum exame de imagem, mais comumente o ultrassom.
Tratamento – A hérnia não possui tratamento clínico e nem melhora espontaneamente, sendo o único tratamento efetivo, com alta chance de cura, a intervenção cirúrgica.
Definição – Hérnia incisional consiste na passagem de um ou mais órgãos através de um orifício adquirido (pós cirurgia prévia).
Fatores de Risco – Cirurgia abdominal prévia.⠀
Sintomas – Dor na região da hérnia (principalmente ao esforço físico, mas podendo ocorrer no repouso);⠀
▪ Abaulamento no local da hérnia (sendo redutível ou não);⠀
Diagnóstico – O diagnóstico é feito baseado na história, no exame físico e, caso necessário, algum exame de imagem, mais comumente o ultrassom.
Tratamento – A hérnia não possui tratamento clínico e nem melhora espontaneamente, sendo o único tratamento efetivo, com alta chance de cura, a intervenção cirúrgica.
Definição – A hérnia inguinal ocorre quando um órgão ou tecido intra abdominal passa através de um orifício ou ponto de fragilidade da parede muscular abdominal na região inguinal (virilha).⠀
Fatores de Risco – Ser do sexo Masculino (Os homens têm oito vezes mais chances de desenvolver uma hérnia inguinal), idade avançada, história familiar, tabagismo e situações que aumentem a pressão abdominal: Tosse crônica, constipação, gestação, atividades que requerem esforços abdominais rotineiros.⠀
Sintomas – Os principais sintomas são o abaulamento na região da virilha e a dor, principalmente em casos de aumento da pressão abdominal, como tosse ou atividade física.⠀
Possíveis complicações estão relacionadas principalmente com a passagem de uma alça intestinal pelo orifício, podendo ocorrer o encarceramento (o conteúdo não retorna para a cavidade abdominal), seguido por obstrução intestinal e dependendo do volume e do tamanho do orifício herniário, o estrangulamento (quando o sangue não consegue chegar no conteúdo da hérnia).
Diagnóstico – O diagnóstico é feito baseado na história, no exame físico e, caso necessário, algum exame de imagem, mais comumente o ultrassom.
Tratamento – A hérnia não possui tratamento clínico e nem melhora espontaneamente, sendo o único tratamento efetivo, com alta chance de cura, a intervenção cirúrgica, seja por via laparoscópica ou aberta.⠀
Definição – Os lipomas são nódulos benignos causados pelo desenvolvimento exagerado das células de gordura. Geralmente, não representam nenhum risco para o paciente, mas precisam ser avaliados pelo médico para um diagnóstico assertivo e definição de sua conduta.⠀
Sintomas – Normalmente não causam sintomas, mas podem causar compressões dependendo do seu tamanho.
Diagnóstico – Exame físico e de imagem (ultrassom)
Tratamento – Único tratamento efetivo é o cirúrgico, pela retirada completa de sua cápsula e conteúdo.⠀
Definição – O cisto epidérmico (ou cisto sebáceo) é um tumor cutâneo benigno que surge pelo entupimento de uma glândula sebácea, ocasionando o acúmulo de material em seu interior.
Sintomas –Não costuma dar sintomas, mas pode inflamar e infeccionar, trazendo repercussões negativas ao paciente, como dor e febre.
Diagnóstico – Exame físico e de imagem (ultrassom)
Tratamento – Único tratamento efetivo é o cirúrgico, pela retirada completa de sua cápsula e conteúdo.⠀
Depoimentos retirados do site Doctoralia.